Confirmada primeira morte por dengue no Paraná em 2016
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta sexta-feira (8), a primeira morte por dengue no Paraná em 2016. A vítima é uma mulher de 25 anos, Karinna .S.P, moradora de Paranaguá, que morreu no início desta manhã, às 7h11, no Hospital Regional do Litoral (HRL).
De acordo com o comunicado da Sesa, a paciente manifestou os primeiros sintomas da doença no domingo (3), data em que procurou atendimento no Pronto Atendimento 24 horas da Vila Divineia, em Paranaguá.
A mulher se queixava de febre, dor de cabeça, vômito, tontura, diarreia, tosse, falta de ar, perda de apetite e dores de garganta, muscular, nas articulações, abdominal e atrás dos olhos. A paciente foi medicada, estabilizada e recebeu alta médica no mesmo dia.
Dois dias depois, na terça-feira (5), a mulher apresentou uma piora no quadro clínico, sendo atendida na Unidade de Saúde da Serraria do Rocha. Após avaliação do médico de plantão, a paciente foi transferida com urgência para o HRL.
No Hospital, a paciente foi submetida a uma série de exames que confirmaram o diagnóstico de dengue. Logo em seguida, ela precisou ser encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para receber cuidados mais especializados.
Na quarta-feira (6), a mulher apresentou insuficiência renal, entre outras complicações graves, e mesmo com todo suporte de terapia intensiva não respondeu ao tratamento e morreu no início da manhã desta sexta.
Esta é a primeira morte causada pela dengue no Paraná neste novo período epidemiológico, que vai de agosto de 2015 a julho de 2016. Trata-se também do primeiro óbito da doença em Paranaguá, cidade que enfrenta uma situação de epidemia de dengue, com 491 casos confirmados desde agosto de 2015.
Em todo o Estado, 1.726 casos de dengue já foram confirmados até a primeira semana de janeiro. Noventa e nove municípios registraram casos autóctones da doença, ou seja, quando a infecção ocorre dentro da própria cidade, reforçando a necessidade de medidas preventivas, sobretudo com a eliminação dos criadouros do mosquito em casas, quintais, estabelecimentos comerciais e vias públicas.
Fonte: O Diário